Perseverança, paciência e mansidão
1. Acolhida e abraço da paz
2. Refrão meditativo: Indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça, Deus nos conduz!
3. Acolhendo a Palavra
Aclamação (à escolha)
Leitura – Rm 8,31.35-39
4. Partilha da Palavra
Dois a dois comentar o texto bíblico e a reflexão do Papa Francisco:
- É preciso «permanecer centrado, firme em Deus que nos ama e sustenta». Com base em tal solidez interior (a certeza de ser amado por Deus), o testemunho de santidade, no nosso mundo acelerado, volúvel e agressivo, é feito de paciência e constância no bem, de perseverança.
- Só através da humildade se alcança a santidade: «Se não fores capaz de suportar e oferecer a Deus algumas humilhações, não és humilde nem estás no caminho da santidade». Neste sentido, «a humilhação faz-te semelhante a Jesus, é parte ineludível da imitação de Jesus».
5. Preces:
- Querido Deus, ajuda-nos a lutar e estar atentos às nossas inclinações agressivas e egocêntricas, para não deixar que ganhem raízes em nossa vida.
Todos: Te pedimos, Senhor, perseverança, paciência e mansidão!
- Senhor Deus, muitas e muitas vezes gastamos energias a lamentar os erros alheios. Ajuda-nos a guardar silêncio sobre os defeitos dos outros,
a evitar a violência verbal que destrói e maltrata.
- Deus de misericórdia e amor, livra-nos da tentação de procurar a segurança interior no sucesso, nos prazeres vazios, na riqueza,
no domínio sobre os outros ou na imagem social.
6. Bênção:
O Deus da suavidade e ternura nos inspire a fazer do cotidiano um tempo de espera, não apenas de um dia, mas daquilo que os dias, todos os dias, de forma silenciosa, transportam: a Vida, o mistério apaixonante da Vida que em Jesus de Nazaré principiou. E, nos abençoe, agora e sempre.
Todos: Amém!
7. Canto final:
Quem nos separará? Quem vai nos separar do amor de Cristo?
Quem nos separará? Se ele é por nós, quem será, quem será contra nós?
Quem vai nos separar do amor de Cristo, quem será?
1- Nem a angústia, nem a fome, nem nudez ou tribulação, Perigo ou espada, toda perseguição!
2- Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, dominações, Presente e nem futuro, poderes, nem pressões!
3- Nem as forças das alturas, nem as forças das profundezas, Nenhuma das criaturas, nem toda a natureza!
Equipe do site
19.09.2019
«A santificação do Nome de Deus é a nossa santificação» Sto. Agostinho
1. Acolhida e Sinal-da-Cruz
2. Refrão meditativo: Louvarei a Deus, seu nome bendirei. Louvarei a Deus, ele é minha salvação!
3. Acolhendo a Palavra
Aclamação (à escolha)
Leitura Mt 6,9-13
4. Partilha
- Santificar o nome de Deus é reconhecê-lo como amor, gratidão. Estamos diante do inefável, de uma luz sem qualquer sombra, de um profundo sem fundo.
- Que nossa vida possa contribuir para a santificação do nome de Deus.
Como podemos realizar isso?
5. Prece:
Dizer “santificado seja o Vosso nome” é dizer a Deus:
Sê inteiro, não deixes que eu te divida ou diminua, em função do meu egoísmo e dos meus humores...
Sê como és, manifesta-te em mim e na universalidade, manifesta-te naquilo que é diferente e oposto a mim, naquilo que me contraria.
Livra-me de ser um limite para o teu amor.
Que a tua santidade, ó Deus, seja uma estrela que caminha à nossa frente, a coluna de fogo que vai diante de nós, o assobio do pastor que nos serve de sinal… Amém.
(José Tolentino Mendonça)
6. Pai-nosso...
Somos filhos no Filho Jesus. Nesta inaudita dignidade temos o privilégio de poder chamar a Deus de nosso Pai. Rezemos juntos o Pai-nosso...
7. Um Poema:
ÚNICO
Quando me chamas
por meu nome,
nenhuma outra criatura
volta para ti seu rosto
em todo o universo.
Quando te chamo
por teu nome,
não confundes minha voz
com nenhuma outra criatura
em todo o universo
(Benjamin González Buelta s.j.)
8. Refrão meditativo: Louvarei a Deus, seu nome bendirei. Louvarei a Deus, ele é minha salvação!
Equipe do site
09.08.2019
Paro.
Ao som das ondas do mar a bater na areia acalmo o pensamento.
E escuto o silêncio.
O dia é de nevoeiro e tudo em volta se propicia a ver para além do olhar.
Sente-se, ainda assim, o calor do sol que cumpre a sua missão.
E uma brisa suave.
E o murmúrio das vozes que teimam em deixar sair palavras que não tiram férias.
O tempo, esse é infinito e ainda assim teimamos em dissecá-lo,
iludidos que andamos de que isso nos ajuda a organizar uma agenda anual onde colocamos intervalos para sair da rotina.
Essa, pode sufocar-nos, atarefados como estamos em manter um ritmo de vida que muitas vezes é mais de sobrevivência do que de sentido.
Por isto, os tempos de férias deveriam ser mais do que dias contemplados num contrato laboral ou num qualquer calendário escolar.
São estes essenciais para o encontro com a nossa verdade mais profunda,
para a coragem de arrumar a tralha interior,
para renovar a promessa que fizemos a nós mesmos na raiz dos nossos sonhos,
para renovar laços que nos unem uns aos outros e que validam e alimentam a nossa humanidade divina.
Em verdade, a via da contemplação será sempre aquela que nos ajudará a entender que nos encontramos sedentos de inteireza mesmo no meio dos nevoeiros da vida.
E é esta que nos oferece a possibilidade de parar, convocando os ponteiros do relógio a conceder-nos a possibilidade de nos sentirmos maravilhados e agradecidos pelo dom imenso que é a vida.
Cristina Duarte
In: imissio.net 6.08.2019
Bem-aventurado – Feliz - Santo
1. Acolhida e abraço da paz
2. Refrão meditativo: Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, aí está.
3. Acolhendo a Palavra
Aclamação (à escolha)
Leitura Mt 5,1-12
4. Meditando a Palavra
“Jesus não declara que os bem-aventurados são os outros, os que não estão ali. Jesus olha para a multidão e começa a dizer: “bem-aventurados vós os pobres”, “bem-aventurados vós os aflitos”, “bem-aventurados vós os misericordiosos”. Que quer isto dizer? Que são, no fundo, as nossas pobrezas, fragilidades, aflições, mansidões, procuras e sedes que dão a substância da bem-aventurança, a matéria da santidade. É naquilo que somos e fazemos, no mapa vulgaríssimo de quanto buscamos, na humilde e mesmo monótona geografia que nos situa, na pequena história que dia a dia protagonizamos que podemos ligar a terra e o céu. Falar de santidade em chave cristã passou a ser isso: acreditar que a humanidade do homem se tornou morada do divino de Deus” (D. José Tolentino Mendonça).
5. Partilha (dois a dois)
Qual a matéria da santidade, segundo as bem-aventuranças? Como a catequese está anunciando essas bem-aventuranças ou esse “bilhete de identidade do cristão”?
- Após a conversa em dupla, partilha da reflexão com o grupo todo
6. Preces espontâneas...
7. Rezemos juntos: Bem-Aventuranças
Foi então que tu me respondestes, Senhor:
Bem-aventurados os que no coração se reconhecem pobres, pois é deles tudo o que há-de-vir.
Bem-aventurados os que existem mansamente, pois a terra os escolherá para herdeiros.
Bem-aventurados os que rompem o acordo de implacáveis certezas,
Pois são outros os caminhos da consolação.
Bem-aventurados os que sentem, pela justiça, fome e sede verdadeiras: não ficarão saciados.
Bem-aventurados os que estendem largos gestos de misericórdia,
Pois a misericórdia os iluminará.
Bem-aventurados os que se afadigam pela paz:
Isso os torna filhos de Deus.
Bem-aventurados os que não turvam seu olhar puro,
Pois no confuso do mundo verão passar o próprio Deus.
(Pe. José Tolentino Mendonça).
VENI SANCTE SPIRITUS
Vem, Espírito de Deus
vem como uma noite de fogo
e acorda o que em nós, na luz do dia, dorme
Vem, memória aberta, sobre o que acontece
e cumpra-se o que às nossas pobres visões presentes falta
Vem, memória da casa, de corpo não enclausurada
e que se desloque quando nos movamos
Vem, motor do devir, que deixa a cada um o seu crescimento,
a sua diferença e a sua desordem
Vem, deslocação da estância, negação da estatística e do algoritmo,
que nos ensina a ordem através do ruído
e que só na mobilidade encontras o repouso
Vem, força de Deus, deslocação do ponto fixo,
da casa murada e fria e defendida:
que um terremoto faça tremer a língua e estremecer o corpo
que não é neutro nunca se o calor o habita
Vem, sabedoria, dizer à nossa vida que o racional é lacunar,
efeito de margem, e só há saber das ilhas
vem ensinar à nossa vida a finitude
e que recebamos sem êxtases inúteis nem cegueira
o invisível que em nós trabalha o barro
Vem, amor derramado em nossos corações,
vem lembrar que um coração frio
não pode compreender uma palavra de fogo
e que só há vida e piedade e coragem porque o amor nos move
Vem, instante de fogo e de ternura,
alegria sem medo do ilimitado do corpo e do ilimitado do dom
que invocamos neste fim de tarde
e que nos ensinas a rezar
José Augusto Mourão, OP
(In, “O Nome e a Forma”, Pedra Angular, 2009)
1.Acolhida e abraço da paz
Refrão: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra inunda meu ser permanece em nós
2. Da Exortação Apostólica
“Dado que não se pode conceber Cristo sem o Reino que ele veio trazer, também a tua missão é inseparável da construção do Reino: «procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça» (Mt 6, 33). A tua identificação com Cristo e os seus desígnios requer o compromisso de construíres, com ele, este Reino de amor, justiça e paz para todos. O próprio Cristo quer vivê-lo contigo em todos os esforços ou renúncias que isso implique e também nas alegrias e na fecundidade que te proporcione. Por isso, não te santificarás sem te entregares de corpo e alma, dando o melhor de ti neste compromisso” (GeE 25).
3.Acolhendo a Palavra
Aclamação (à escolha)
Leitura de: 1 Cor 9,15-23
4.Partilha
Vivo a missão de catequista na perspectiva de que estou colaborando na construção do Reino? Percebo a vivência da missão/doação como catequista (com tudo o que tem de bom e desafiante) como uma maneira de viver a santidade e de identificação com Cristo?
5.Preces:
- Querido Deus, é lindo e desafiante ser catequista, como bem sabes. Alimenta nossa paixão pela missão de anunciar o evangelho.
Todos: Por causa do evangelho eu faço tudo, para dele me tornar participante (1Cor 9,23).
- Deus de amor e bondade, arranca de nós o orgulho, a ansiedade, o desejo de aparecer. Livra-nos da preguiça e de tudo o que é contrário à santidade.
Todos: Por causa do evangelho eu faço tudo, para dele me tornar participante (1Cor 9,23).
- Querido Deus, precisamos de ti, da tua companhia, do teu amor, da tua delicadeza, do teu silêncio. Que cada instante que vivermos como catequista seja expressão de amor doado sob o teu olhar.
Todos: Por causa do evangelho eu faço tudo, para dele me tornar participante (1Cor 9,23)
6.Pai-nosso...
7.Canto final:
A ti, meu Deus, elevo o meu coração,/ elevo as minhas mãos, meu olhar, minha voz./ A ti, meu Deus, eu quero oferecer/ meus passos e meu viver, meus caminhos, meu sofrer.
A tua ternura, Senhor, vem me abraçar,/ e a tua bondade infinita me perdoar./ Vou ser o teu seguidor e te dar o meu coração,/ eu quero sentir o calor de tuas mãos.
1.Acolhida e abraço da paz
2.Refrão meditativo: Deus é amor, arrisquemos a viver por amor. Deus é amor, Ele afasta o medo!
3.Recordação da vida: Lembrar nomes de pessoas que foram ou são testemunhas de amor, paciência, honestidade, bondade...
4.Textos para refletir:
“Há pessoas que, embora roxas de levar tanta pancada na vida, têm, contudo, um arco-íris na alma” (Affonso R. de Sant’Anna).
“Há criaturas como a cana
Mesmo postas na moenda,
esmagadas de todo,
reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura...”(D.Hélder Câmara).
“A santidade me é dada por Deus e me é dada agora, imediatamente: sou amado por Deus, sem condições, agora, com todas as minhas imperfeições, pecados, fraquezas, debilidades, limitações, traumas.... e esse amor de Deus, sem condições, me torna capaz de amar agora, e fazer o bem agora, de servir agora, de ser santo agora, apesar de minhas imperfeições e fraquezas. A grande ilusão é pensar que só poderemos amar, servir, fazer o bem quando formos perfeitos. Somos santos agora e devemos amar agora embora sejamos também pecadores: somos uma Igreja pecadora e santa” (Pe. José Antonio Netto de Oliveira, s.j.)
5.Acolhendo a Palavra
Aclamação (à escolha)
Leitura:1 Pd 1,14-16
6.Partilha
O que os textos/poemas provocam em mim? Ser santo é ser perfeito?
Será que a catequese ajuda a viver a santidade ou provoca uma busca de perfeição nos catequizandos?
7.Preces:
- Senhor Deus, ajuda-nos a viver a humildade como caminho de santidade, a aceitar que somos
seres frágeis, limitados, pecadores, mas muito amados por ti na nossa pobreza e fragilidade.
Todos: Senhor, ajuda-nos a viver a santidade a cada dia.
- Querido Deus, muitas vezes nos fechamos em nosso próprio pecado, ajuda-nos a ultrapassar
nossas próprias condenações e a perceber que tu nos acolhes e ama apesar de nosso pecado.
- Deus, nosso Pai, ajuda-nos a acolher a salvação que tu nos ofereces gratuitamente em seu
imenso amor. Por isso, abre nosso coração para acolher o seu perdão e misericórdia infinita.
- Querido Deus, acompanha nossos passos a cada dia no caminho da santidade e ajuda-nos,
como catequistas, a colocar a nossa vida a serviço do teu amor.
Preces espontâneas...
8.Pai-nosso...
9.Refrão meditativo: Deus é amor, arrisquemos a viver por amor. Deus é amor, ele afasta o medo!
1.Acolhida e abraço da paz
2. Refrão meditativo: Quem anda sempre no amor, não cansa, nem se cansa!
3.Textos para meditar:
Leitor 1: “Para ser santo, não é necessário ser bispo, sacerdote, religiosa ou religioso. Muitas vezes somos tentados a pensar que a santidade esteja reservada apenas àqueles que têm possibilidade de se afastar das ocupações comuns, para dedicar muito tempo à oração. Não é assim. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra” (GeE14).
Leitor 2: «A santidade é o rosto mais belo da Igreja, o rosto mais belo: é redescobrir-se em comunhão com Deus, na plenitude da sua vida e do seu amor. Compreende-se, então, que a santidade não é uma prerrogativa apenas de alguns: a santidade é um dom oferecido a todos, ninguém se exclui» (Papa Francisco 19.11.2014).
4. Acolhendo a Palavra
Canto de aclamação (à escolha)
Leitura – 1 Ts 4,1-3a.7
5. Partilha (dois a dois)
6. Preces espontâneas...
7. Pai-nosso...
8. Canto
Sim, eu quero que a luz de Deus/ que um dia em mim brilhou,/ jamais se esconda/ e não se apague em mim o seu fulgor./ Sim, eu quero que o meu amor ajude o meu irmão/ a caminhar guiado por tua mão,/ em tua lei, em tua luz, Senhor.
Esta terra, os astros e o sertão em paz,/ esta flor e o pássaro feliz que vês/ não sentirão, não poderão jamais viver/ esta vida singular que Deus nos dá.
Quando eu sou um sol a transmitir a luz/ e meu ser é um templo onde habita Deus/ todo o céu está presente dentro em mim,/ envolvendo-me na vida e no calor.
Esta vida nova, comunhão com Deus,/ no batismo, aquele dia eu recebi/ vai aumentando e sempre vai me transformando,/ até que Cristo seja todo o meu viver
Lucimara Trevizan
Especialização em Catequética -PUC-MINAS e Regional Leste 2
Senhor, ajudai-me a ser humilde no seio de um mundo tão repleto de ambição.
Ajudai-me a ser vulnerável num mundo tão preocupado com o poder.
Ajudai-me a ser simples num ambiente tão complicado.
Ajudai-me a perdoar numa sociedade em que a vingança e a retaliação criam tanta dor.
Ajudai-me a ser pobre de espírito num meio que deseja tantas riquezas e aspira tanto sucesso.
Venho a vós com um coração aberto, pedindo-vos que eu possa confiar nos dons que me deste e ter a coração
de assumir riscos em vosso serviço.
Não sei para onde conduzireis. Não sei onde estarei daqui a dois, cinco ou dez anos.
Não sei da estrada à minha frente, mas sei que estais comigo para me guiar e que,
para onde quer que me conduzais, mesmo para onde eu preferia não ir,
vós me levareis para mais perto de meu verdadeiro lar.
Obrigado, Senhor, por minha vida, minha vocação e pela esperança que plantastes em meu coração.
Amém.
Henri Nowen
ORAÇÃO MARIANA DE UMA CRIANÇA
(Francys Adão SJ)
Maria, mãe de Deus e nossa mãe do céu
Roga por nós com todo amor
Maria, Deus te escolheu por tua fé
Tu és a mãe do Salvador
Maria, tu és mãe de ternura
Maria, doce e pura
Que vive plena em Deus
Tu, que sofreste na cruz
Com teu Filho Jesus
Maria, eu te amo.
Os dias tornam-se claros, Senhor.
À medida que as horas de luz aumentam, parece que cresce também a extensão interior do tempo.
Gosto do pleno azul dos céus, pois ele nos restitui o sabor indiviso da tua plenitude.
Gosto da nitidez que a matéria ganha, porque sei que nela se manifesta a evidência do Espírito.
Gosto de pensar que hoje subirei pelas ruas iluminadas de sol, por isso espelha a tua promessa de que
venceremos a vida penumbrosa e sombria.
D. José Tolentino Mendonça
In: Um Deus que dança. São Paulo: Paulinas, 2016.
Eu venho de lá onde o bem é maior. De onde a maldade seca, não brota. De onde é sol mesmo em dia de chuva e chuva chega como benção. Lá sempre tem uma asa, um abrigo para proteger do vento e das tempestades.
Eu venho de um lugar que tem cheiro de mato, água de rio logo ali e passarinho em todas as estações. Eu venho de um lugar em que se divide o pão, se divide a dor e se multiplica o amor. Eu venho de um lugar onde quem parte fica para sempre, porque só deixou boas lembranças.
Eu venho de um lugar onde criança é anjo, jovem é esperança, e os mais velhos são confiança e sabedoria. Eu venho de um lugar onde irmão é laço de amor e amigo é sempre abraço. Onde lar acolhe para sempre como o coração de mãe.
Eu venho de um lugar que é luz mesmo em noite escura. Que é paz, fé e carinho. Eu venho de lá, e não estou sozinha, “sou catadora de lindezas”, sobrevivo de encantamento, me alimento do que é bom, do bem. Procuro bonitezas e bem querer, sobrevivo do que tem clareza e só busco o que aprendi a gostar, não esqueço de onde venho e vou sempre querendo voltar. Meu lugar se sustenta do bem que encontro pelo caminho, junto à maços de alfazema e alecrim. Há sim, sou como passarinho carregando a bagagem de bondade, catando gravetos de cheiro, para esquentar e sustentar o ninho...
Talvez a vida tenha feito você acreditar que este lugar não existe. Te digo, tem sim, é fácil encontrar. Silencie, respire, desarme-se, perceba, é pertinho. Este lugar pulsa amor, é dentro da gente, é essência, está em cada um de nós. Basta a gente buscar.
Rita Maidana
CELEBRAÇÃO DO DIA NACIONAL DO CATEQUISTA 2018
Em preparação para a 4ª Semana Brasileira de Catequese
Preparando o ambiente:
- Cadeiras em círculo.
- Um local de destaque para a Palavra de Deus.
- Pano branco de 1x1m a ser colocado no chão, no centro do círculo.
- Jarro transparente com água. No fundo do jarro prender uma longa fita de cetim azul, que será usada para traçar uma das linhas do espiral do símbolo visual.
- Jarro transparente com vinho. No fundo do jarro prender uma longa fita de cetim vermelho, que será usada para traçar uma das linhas do espiral do símbolo visual.
- Tacinhas para distribuir vinho aos participantes.
- Sete pegadas em papel e canetas.
- Folhetos para os participantes.
Faixas:
- 1ª SBC – “Fé e vida em Comunidade: Renovação da Igreja, Transformação da Sociedade”
- 2ª SBC – “Com Adultos, Catequese Adulta”
- 3ª SBC – “Iniciação à Vida Cristã”
- 4ª Semana Brasileira de Catequese a serviço da Iniciação à Vida Cristã
- “Nós ouvimos e sabemos que Ele é o Salvador do mundo” (Jo 4,42)
Equipe celebrativa:
- Equipe de Canto.
- Cinco Leitores.
- Cinco ou mais catequistas para auxiliarem nas entradas.
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ACOLHIDA
As equipes de coordenação da Equipe do Batismo e da Catequese acolhem com carinho os catequistas que estão chegando. O grupo de canto recebe os participantes com músicas de acolhida (Seja bem-vindo olelê...; Você que está chegando...; Seja bem-vindo, bem-vindo seja...)
Após a chegada de todos, o padre e os coordenadores expressam a alegria de se encontrarem para este tempo de oração e reflexão em celebração ao Dia do Catequista. Convidar todos a se acolherem, cumprimentando uns aos outros. Nas paróquias maiores, uma apresentação dos catequistas por comunidades pode ajudar a integrar os participantes.
MOTIVAÇÃO INICIAL
Dirigente: Irmãs e irmãos sejam bem-vindos! Com grande alegria celebramos mais uma vez o Dia Nacional do Catequista!
Desde o início dos anos 1980, o Igreja no Brasil dedica o mês de agosto à reflexão, promoção e celebração das vocações à vida sacerdotal, familiar, religiosa, missionária ou laical. Dentro das celebrações deste mês, o Dia Nacional do Catequista ocupa lugar especial, considerando o ser catequista acima de tudo como uma vocação, como um chamado de Deus.
Este ano, queremos fazer de nossa celebração uma preparação para a 4ª Semana Nacional de Catequese, que se dará no mês de novembro.
Celebrando a alegria de nossa vocação, cantemos.
Canto
1.Me chamaste para caminhar a vida contigo, decidi para sempre seguir-te não voltar atrás
Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de Ti
TE AMAREI, SENHOR, TE AMAREI, SENHOR, EU SÓ ENCONTRO A PAZ E A ALEGRIA BEM PERTO DE TI (2X)
2. Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta, eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de Ti
Mas Tua força venceu e afinal eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de Ti
3. Ó Jesus não me deixes jamais caminhar solitário, pois conheces a minha fraqueza e o meu coração
Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença, no amor dos irmãos, na alegria, na paz, na união
FAZENDO MEMÓRIA
Dirigente: Em nosso país, já foram realizadas três Semanas Brasileiras de Catequese. Ao recordá-las, queremos reviver a caminhada da catequese, bem como recordar tantos e tantas catequistas que nos precederam nesta missão.
Leitor 1: A Primeira Semana Brasileira de Catequese aconteceu em 1986. Seu tema foi: “Fé e Vida em Comunidade: Renovação da Igreja, Transformação da Sociedade”. Transcorrida três anos após a publicação do documento Catequese Renovada – grande divisor de águas da Catequese no Brasil – sua preparação e realização se dá no contexto de um país que busca abraçar uma nova realidade com profundas transformações políticas e sociais. Fé e vida se entrelaçam, assim como no Evangelho de Jesus.
Ainda hoje este tema continua atual. No mundo de mudança em que vivemos, carente de esperança e de luz, a Catequese deve recordar por sua ação que a fé e a vida são dimensões inseparáveis para o seguidor de Jesus. Como comunidade, somos vocacionados a fazer acontecer a renovação da Igreja, que deve se colocar “em saída”, e na transformação da sociedade, que precisa ser mais justa, solidária e fraterna.
Todos: QUEREMOS SER CATEQUISTAS QUE CELEBRAM A FÉ E A VIDA, COLABORANDO COM A RENOVAÇÃO DA IGREJA E A TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE.
Canto
Catequista vai formar o meu povo a minha gente! (bis)
Enquanto se canta, entra a faixa da 1ª Semana que será colocada no centro do círculo.
Leitor 2: Quinze anos depois, em 2001, aconteceu a Segunda Semana Brasileira de Catequese. Seu enfoque foi a Catequese com Adultos, sendo o tema: “Com Adultos, Catequese Adulta” e o lema “Rumo à maturidade em Cristo” (cf. Ef 4,13). No alvorecer o Terceiro Milênio, a Catequese no Brasil percebe a necessidade de voltar o olhar para a prática das primeiras comunidades, que tinham nos adultos os seus principais interlocutores. A grande preocupação é deixar de lado uma catequese com adultos que era a reprodução das temáticas, e por vezes das metodologias, da catequese com crianças. Inicia-se assim a compreensão mais ampla de que o adulto deve ser olhado enquanto tal em seu processo de educação da fé.
São os adultos que ocupam os principais papeis nas instâncias decisórias da sociedade e são eles, em primeira instância, os educadores das novas gerações. Por isso é necessário que se volte a atenção para a educação da fé deste grupo. Precisamos hoje ouvir os apelos feitos pela 2ª Semana Brasileira de Catequese e tornar nossa catequese com adultos realmente uma catequese adulta, “rumo à maturidade em Cristo”.
Todos: QUEREMOS SER CATEQUISTAS DE UMA CATEQUESE MADURA, QUE RESPEITE A REALIDADE DE NOSSOS INTERLOCUTORES E QUE APONTE SEMPRE PARA UMA FÉ MADURA E FRUTIFICANTE.
Canto
Catequista vai formar o meu povo a minha gente! (bis)
Enquanto se canta, entra a faixa da 2ª Semana que será colocada no centro do círculo.
Leitor 3: A Terceira Semana Brasileira de Catequese deu-se no contexto do Ano Catequético Nacional de 2009. Este ano, cheio do espírito do Documento de Aparecida, tinha como tema “Catequese, caminho para o discipulado” e como lema os dizeres dos discípulos de Emaús “Nosso Coração arde quando Ele fala, explica as Escrituras e parte o pão” (Lc 24,32). Nesta mesma perspectiva, a Semana teve como tema “Iniciação à Vida Cristã”. Passa a ecoar de maneira mais intensa o apelo por fazer da catequese não apenas um momento isolado na vida das crianças, do adolescente, do jovem ou do adulto, mas um autêntico processo que leva à experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo e, por Ele, a autêntica transformação da vida.
A estrada de Emaús se abre às nossas comunidades que precisam reconhecer este apelo da catequese, rompendo com as estruturas que a fazem se assemelhar mais à rigidez das estruturas escolares tradicionais do que à dinamicidade do Espírito que nos move a caminhar na estrada de Jesus.
Todos: QUEREMOS SER CATEQUISTAS A SERVIÇO DA PALAVRA, QUE SENTINDO O CORAÇÃO ARDER PÕEM-SE A CAMINHO ENCONTRANDO, SEGUINDO JESUS E CONVIDANDO OUTRAS PESSOAS A FAZEREM O MESMO.
Canto:
Catequista vai formar o meu povo a minha gente! (bis)
Enquanto se canta, entra a faixa da 3ª Semana que será colocada no centro do círculo.
Leitor 4: Mais uma vez a Catequese do Brasil ouve o apelo do Senhor que sempre convida e se propõe a continuar a reflexão sobre a Iniciação à Vida Cristã. Caminhamos para a Quarta Semana Brasileira de Catequese que tem como tema: “4ª Semana Brasileira de Catequese a serviço da Iniciação à Vida Cristã” e como lema: “Nós ouvimos e sabemos que Ele é o Salvador do mundo” (Jo 4,42). Ao olharmos para o tema, encontramos a missão da catequese: ser servidora, colocar-se ao lado das demais ações pastorais da Igreja para colaborar com a Iniciação à Vida Cristã.
Em sintonia com este grande encontro da Catequese do Brasil, fazemos de seu objetivo geral, o nosso objetivo:
Todos: QUEREMOS “COMPREENDER A CATEQUESE DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL A SERVIÇO DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ, BUSCANDO NOVOS CAMINHOS PARA A TRANSMISSÃO DA FÉ, NO CONTEXTO ATUAL”.
Canto
Catequista vai formar o meu povo a minha gente! (bis)
Enquanto se canta, entram as faixas da 4ª Semana que será colocada no centro do círculo.
PALAVRA DE DEUS
Dirigente: É da Palavra de Deus que brota o lema da 4ª Semana Brasileira de Catequese. O encontro entre Jesus e a samaritana muda completamente a vida daquela mulher. Uma mudança tão grande e para melhor, algo que enche o coração da samaritana e faz dela uma missionária do amor de Deus.
Como aquela mulher que se colocou à beira do poço, aproximemo-nos da fonte que é a Palavra para ouvirmos o que o Senhor nos quer falar.
Canto
Escuta, Israel! O senhor, teu Deus, quer falar! (bis) Fala, Senhor, meu Deus! Israel quer te escutar! (bis)
Um leitor proclama o texto bíblico.
Texto bíblico: Jo 4,39-42
Tempo de silêncio para a interiorização da Palavra.
Seguindo os passos da Leitura Orante da Palavra, o dirigente conduz a reflexão do texto bíblico.
- O que o texto diz?
- O que o Senhor nos diz pela sua Palavra?
- O que falamos ao Senhor motivados pela Palavra?
- Que conversão provoca em nós a Palavra? Que ações somos motivados a realizar?
MOMENTO ORANTE
Dirigente: O lema bíblico da 4ª Semana inspirou seu símbolo visual. A linguagem simbólica toca o ser humano. Estamos cercados por símbolos em nosso cotidiano. Os sinais e placas de trânsito, as logomarcas dos produtos, as ilustrações de um livro infantil são imagens que querem nos indicar outras realidades. Também objetos e elementos da natureza pretendem traduzir à nossa compreensão realidade que são invisíveis a nós.
Leitor 1: Toda a ação da Igreja tem origem no próprio Cristo. É Ele o Deus feito homem para nos aproximar mais de Deus. Ao centro do símbolo visual da 4ª Semana Brasileira de Catequese está a Cruz de Cristo. “A cruz refere-se à morte de Jesus e também à sua ressurreição. A cruz é símbolo do estilo de vida que Cristo ensinou e que agora, somos convidados a assumir, do caminho pascal, de morte e ressurreição, que Cristo percorreu e que agora somos chamados a percorrer: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt 16,24). É com o sinal da cruz que os catecúmenos são acolhidos na iniciação cristã.
Do lado esquerdo um pequeno traço nos lembra o lado transpassado de Cristo: “Pendente da cruz, do seu coração aberto pela lança fez correr sangue e água” (RICA 215).”
Enquanto a cruz é entronizada em nossa celebração, tracemos sobre nós este sinal sagrado, assumindo o compromisso de fazer de Cristo o centro de nossas vidas.
Um catequista traz a cruz. Em seguida, a coloca no centro do tecido branco.
Canto
NOSSA GLÓRIA É A CRUZ/ ONDE NOS SALVOU JESUS. (2x)
1- Nós devemos gloriar-nos/ Nesta cruz de salvação/ Traz-nos vida e liberdade/ E os dá ressurreição.
2- Foi preciso ao Senhor/ Para entrar na sua glória/ Ser na cruz crucificado/ É caminho da vitória.
3- E quem quer viver unida/ Sua vida à Jesus/ Não terá outro caminho/ Pela cruz se chega à luz.
Leitor 2: Do lado aberto de Cristo jorram sangue e água. A água simboliza segundo a Tradição da Igreja, o sacramento do Batismo. “O lado aberto de Cristo morto na cruz evoca a nossa imersão batismal na paixão e morte do Senhor. Do seio de Jesus elevado e glorificado no mistério da morte e ressurreição, flui a água viva, símbolo do dom do Espírito Santo. O Batismo confere aos fiéis o dom do Espírito Santo e os tornam portadores e templos do Espírito”.
Todas as vocações emanam do sacramento do Batismo. Com a nossa vocação de catequistas não é diferente. Nas águas batismais recebemos a missão de ser no mundo sal e luz.
Ao sermos aspergidos, peçamos ao Senhor a graça de sermos fieis à nossa vocação.
Um catequista traz o jarro com água aspergindo a todos. Em seguida, a coloca no centro do tecido branco, ao lado da cruz e com a fita traça o espiral como no símbolo.
Canto
Banhados em Cristo, somos uma nova criatura. As coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA! (BIS)
Leitor 3: O sangue jorrado do coração aberto de Cristo é ara nós imagem do sacramento da Eucaristia. É a Eucaristia o ponto mais alto da vida cristã. Ao se fazer refeição, Jesus nos chama a atenção para a necessidade da partilha, da doação. Ele nos dá seu Corpo e Sangue e nos convida a também doarmos aos outros o que temos e somos. Na cultura judaica, o vinho é símbolo da festa, da alegria. A celebração dos sacramentos é sempre festa. Festa de Cristo, festa de irmãos.
O catequista nutre sua vocação na mesa da Palavra e da Eucaristia. Imbuído pelo Espírito do Senhor é chamado a também se doar a serviço da Iniciação à Vida Cristã.
Saboreando o vinho, façamos memória das alegras que temos em nossa missão de catequistas.
Um catequista traz o jarro com vinho e outro traz as tacinhas, distribuindo-os aos participantes. Em seguida, coloca a jarra no centro do tecido branco, ao lado da cruz e com a fita traça o espiral como no símbolo.
Canto
Bendito e louvado seja o Pai, nosso Criador, / O vinho que recebemos é prova do seu amor.
O vinho que recebemos, é prova do seu amor, / É o fruto de sua terra, do povo trabalhador
É o fruto de sua terra, do povo trabalhador / Na missa é transformado no Sangue do Salvador.
Bendito seja Deus! Bendito o seu amor! / Bendito seja Deus, Pai Onipotente, nosso Criador! (bis)
Leitor 4: “O espiral que se forma nas cores vermelha e azul, símbolo do sangue e da água, remete-nos a caminhada que iniciamos todos nós, a partir da fé em Jesus Cristo e da sua Igreja, que nasceu do seu lado aberto, assim como nova Eva do lado do novo Adão. É símbolo da caminhada dos catequizandos, catecúmenos, eleitos, neófitos... de todo Cristão. O espiral em sentido anti-horário, representando o Kairós de Deus, “o tempo oportuno”, pelo qual somos regidos, amadurecemos e crescemos, ano após ano, de domingo a domingo, de páscoa em páscoa, até a páscoa definitiva. As pegadas aí impressas mostram que a nossa fé não é circular, mas espiral, como no ano litúrgico. A cada ano concluído, não paramos no mesmo lugar, amadurecemos no seguimento, não somos mais os mesmos, subimos um degrau.”
A vocação do catequista é indicar o caminho. Qual João Batista, exortar a todos a prepararem o caminho. Mas também somos caminheiros, seguindo sempre a Cristo, Senhor e Mestre, Caminho, Verdade e Vida.
Cada um de nós escreverá seu nome em uma das pegadas como registro de sua disposição em seguir Jesus.
O dirigente distribui as sete pegadas entre os catequistas para que escrevam. Ao final as pegadas são colocadas no caminho, completando o símbolo da 4ª SBC.
Canto
1.Vem e Eu mostrarei que o Meu caminho te leva ao Pai / Guiarei os passos teus e junto a ti hei de seguir
Sim, eu irei e saberei como chegar ao fim / De onde vim pra onde vou, por onde irá, irei também
2.Vem, Eu ti direi o que ainda estás a procurar / A verdade é como o sol que invadirá teu coração
Sim, eu irei e aprenderei minha razão de ser / Eu creio em Ti, que crês em mim e à Tua luz verei a luz
3.Vem, e Eu ti farei da Minha vida participar / Viverás em Mim aqui: viver em Mim é o bem maior
Sim, eu irei e viverei a vida inteira assim / Eternidade é na verdade, o amor vivendo sempre em nós
4.Vem, que a terra espera quem possa e queira realizar / Com amor, a construção de um mundo novo muito melhor
Sim, eu irei e levarei Teu nome aos meus irmãos /Iremos nós e o Teu amor vai construir em fim a paz
O dirigente motiva espontaneamente os catequistas a contemplarem o símbolo que foi montado ao centro e expressar, em espírito orante, através de uma palavra o que este símbolo nos comunica em relação à nossa vocação de catequistas.
Dirigente: Rezemos, em dois coros, a oração da 4ª Semana Brasileira de Catequese.
Senhor Jesus, nosso Salvador e amigo.
Tuas palavras soam e ressoam aos ouvidos de muitos discípulos teus.
Muito mais, és Tu a Palavra que nos pronuncia o amor de Deus.
A tua voz queremos ouvir, ao teu chamado acolher, ao teu mandato obedecer.
Outrora chamaste os discípulos; hoje chamas a nós.
Outrora ensinaste as multidões; hoje pedes que te apresentemos a quem precisa de ti.
Nas margens do lago tiveste compaixão; hoje pedes que nos compadeçamos.
Desde a montanha enviaste teus discípulos; também hoje queres que façamos discípulos teus.
Senhor, são justamente estes os motivos e os anseios da nossa Semana de Catequese.
Que teu Espírito nos infunda a paz e a força de perceber tua presença.
Que Ele nos conceda a Alegria do Evangelho que queremos acolher, que queremos partilhar, que queremos transmitir.
Vem participar, Senhor, da nossa 4ª Semana Brasileira de Catequese.
Vem nos falar, vem nos inspirar, vem em socorro à nossa fé.
Tudo isso a ti pedimos porque temos um grande sonho:
Que nossa Catequese, e nossos catequistas aproximem de ti todos a quem nos enviaste.
Pai nosso...
Dirigente: Bendigamos ao Senhor!
Todos: Demos graças a Deus!
O dirigente motiva todos a se saudarem pelo dia do catequista e os convida para um momento de confraternização.
(Sugestão de Celebração encaminhada pelo coordenador diocesano de Catequese da Diocese da Campanha-MG: Pedro Henrique Mendonça)
Celebrando a unidade: 4ª Semana Brasileira de Catequese, a serviço da iniciação à vida cristã
1. ABERTURA
– Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis)
Ao Deus do universo venham festejar! (bis)
– Cremos, ó Senhor, no seu amor profundo. (bis)
Ouvimos e sabemos, és Salvador do mundo. (bis)
(todos se dão as mãos)
– Com os(as) catequistas juntos(as) na oração, (bis)
Todo o povo de Deus faz sua louvação! (bis)
– És fonte de água viva em nosso coração, (bis)
O único Caminho da iniciação (bis)
(inclinam a cabeça em reverência)
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (bis)
Glória à Trindade santa, glória ao Deus bendito! (bis)
(saúdam os irmãos ao lado)
– Aleluia, irmãos! Aleluia, irmãs! (bis)
Do povo em caminhada a Deus louvação! (bis)
(acende-se a vela)
– Vem, ó Santo Espírito, iluminar, (bis)
Este nosso encontro vem abençoar. (bis)
2. DIÁLOGO ORANTE
Dirigente: Amados(as) catequistas, nos preparamos, em comunhão com toda a Igreja do Brasil, para vivenciar a 4ª Semana Brasileira de Catequese, a Serviço da Iniciação à Vida Cristã, a ser realizada de 14 a 18 de novembro próximo, com o lema: “Nós ouvimos e sabemos que ele é o Salvador do mundo” ( Jo 4,42). A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em comunhão com a Comissão para a Liturgia, promove esta semana especial com o objetivo de compreender a catequese de inspiração catecumenal a serviço da Iniciação à Vida Cristã, buscando novos caminhos para a transmissão da fé, no contexto atual.
Leitor(a) 1: O ícone da 4ª Semana Brasileira de Catequese tem como inspiração o versículo que conclui a narrativa da passagem de Jesus pela Samaria no quarto capítulo do Evangelho de João: “Nós ouvimos e sabemos que ele é o Salvador do mundo”(Jo 4,42).
Todos: “Nós ouvimos e sabemos que ele é o Salvador do mundo” (Jo 4,42).
Leitor(a) 2: O ícone é constituído por uma cruz central, sinal de nossa salvação, sinal do amor de Jesus que nos amou até o fim. A cruz refere-se à morte e ressurreição de Jesus. É com o sinal da cruz que os catecúmenos são acolhidos no caminho da Iniciação Cristã; ela é símbolo do estilo de vida que Cristo inaugurou e propôs, e que agora somos convidados a assumir e viver: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt 16,24).
R.: Feita de dois riscos é a minha cruz, sem esses dois riscos não se tem Jesus. Um é vertical, o outro horizontal. O vertical eleva, o horizontal abraça. Feita de dois riscos é a minha cruz. Sem esses dois riscos não se tem Jesus. (bis) – (Pe Zezinho – Dois Riscos).
Leitor(a) 3: À esquerda da cruz, um pequeno traço vermelho nos lembra o lado transpassado de Cristo: “Pendente da cruz, do seu coração aberto pela lança fez correr sangue e água”[1]. O sangue e a água são identificados pela Tradição da Igreja como os principais sacramentos: a Eucaristia e o Batismo. O lado aberto de Cristo morto na cruz também evoca a nossa imersão batismal na paixão e morte do Senhor, que nos deu vida nova. O Batismo confere aos fiéis o dom do Espírito Santo e os tornam portadores e templos deste dom.
R.: Banhados em Cristo somos uma nova criatura. As coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. Aleluia, aleluia, aleluia! (bis)
Leitor(a) 4: O espiral que se forma nas cores vermelha e azul, símbolos do sangue e da água, remete-nos à caminhada que iniciamos a partir do encontro com Jesus Cristo na comunidade eclesial, que nasceu do seu lado aberto. É símbolo da caminhada dos simpatizantes, catecúmenos, eleitos, neófitos e de todo cristão. Seguindo em sentido anti-horário, representa o Kairós de Deus, “o tempo oportuno”, pelo qual somos regidos, amadurecemos e crescemos, ano após ano, de domingo a domingo, de páscoa em páscoa, até a páscoa definitiva.
R.: Vem e eu te farei da minha vida participar. Viverás em mim aqui. Viver em mim é o bem maior. Sim, eu irei e viverei a vida inteira assim. Eternidade é na verdade o amor vivendo sempre em nós. (bis)
Dirigente: Assim, o logotipo da 4ª Semana Brasileira de Catequese em sua simplicidade e profundidade, quer nos ajudar a refletir e a resgatar a essência de nossa fé e o fundamento da Iniciação a Vida Cristã, que deve unir experiência e anúncio, fé e vida em um itinerário capaz de nos transformar em discípulos missionários de Jesus Cristo.
R.: Leva-me aonde os homens necessitem tuas palavras necessitem tua força de viver. Onde falte a esperança, onde tudo seja triste simplesmente por não saber de ti. (bis)
3. SALMODIA
(Quem dirige, introduz o canto do salmo com as palavras propostas; o salmo pode ser cantado alternando a assembleia em dois coros. Havendo a possibilidade, pode-se optar por outros salmos, conforme o Ofício Divino das Comunidades.)
Salmo 1 – “Feliz quem escuta a Palavra de Deus e a pratica” (Lc 11,28).
Dirigente: Para nossa oração ser agradável a Deus, a base é fazer parte da comunidade dos que procuram praticar a justiça. Que a meditação da Palavra de Deus nos oriente neste caminho.
1. Feliz quem não vai ao encontro dos ímpios, feliz quem não para dos maus no caminho, nem senta na roda, onde há zombador, mas busca a alegria, de noite e de dia, enquanto medita a lei do Senhor.
2. Qual árvore firme à beira do rio, que mesmo em estio, não há de secar, no tempo devido, seu fruto é colhido, é bem sucedido em tudo o que faz. O ímpio não chega a feitos iguais.
3. Os ímpios são palha que o vento espalha, sua causa é falha perante o juízo. Do meio dos justos acabam expulsos, pois Deus o caminho dos justos conhece, enquanto o caminho dos ímpios se perde.
4. Cantemos louvores a Deus, nosso guia, a sua palavra é nossa alegria. A todos ensina seu justo caminho, de modos diversos seu nome revela, seu nome louvamos cantando este hino.
Salmo 34(33) – “Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso” (Mt 11,28).
Dirigente: Bendigamos ao Senhor que escuta a oração dos empobrecidos e dos pequeninos. Façamos nossa a experiência da intimidade com Deus que o salmista revela e Maria desenvolve na sua ação de graças ao Senhor.
Bendirei ao Senhor todo o tempo, minha boca vai sempre louvar, a minh’alma o Senhor glorifica os humildes irão se alegrar.
1. Vamos juntos dar glória ao Senhor e ao seu nome fazer louvação.
Procurei o Senhor, me atendeu, me livrou de uma grande aflição.
Olhem todos pra ele e se alegrem, todo o tempo sua boca sorria.
Este pobre gritou e ele ouviu, fiquei livre da minha agonia.
2. Acampou na batalha seu anjo, defendendo seu povo e o livrando,
provem todos, pra ver como é bom, o Senhor que nos vai abrigando.
Povo santo, adore o Senhor, aos que o temem nenhum mal assalta.
Quem é rico empobrece e tem fome, mas a quem busca a Deus, nada falta.
3. Ó meus filhos, escutem o que eu digo pra aprender o temor do Senhor.
Quem de nós que não ama sua vida, e a seus dias não quer dar valor?
Tua língua preserva do mal e não deixes tua boca mentir.
Ama o bem e detesta a maldade, vem a paz procurar e seguir.
4. Glória a Deus criador que nos ama, glória a Cristo que é nosso bem, e ao Espírito, amor e ternura, desde agora e pra sempre. Amém!
4. LEITURA BÍBLICA
Canto de aclamação: Fazei ressoar (ressoar) a Palavra de Deus em todo lugar (bis).
– Na cultura na história vamos expressar, levando a Palavra de Deus a todo lugar. Vamos lá.
Texto: Jo 4,4-41 (proclamar diretamente da Bíblia)
(Quem dirige a celebração poderá fazer uma breve reflexão a partir do texto bíblico proclamado e, depois, abrir para que os demais catequistas possam também partilhar da Palavra. Em seguida convida a todos a elevar as preces e louvores ao Deus que nos chamou ao seu anúncio.)
5. PRECES
Dirigente: Transbordando de alegria e gratidão, digamos juntos:
R.: Cristo, fonte de vida eterna, ouvi nossa oração.
– Que todos os dias possamos nos reencontrar contigo e em ti, para bem realizarmos a nossa missão de conduzir outros ao teu encontro. R.
– Que sejamos catequistas que superam as distâncias e não têm medo de estar abertos ao diálogo com o outro e com o mundo. R.
– Que, a exemplo da Samaritana, possamos aceitar a tua proposta de conhecer-te profunda e verdadeiramente. R.
– Que, abertos a tua perene novidade, possamos acolher em nós a revelação do teu amor. R.
– Que fi éis a nossa vocação, façamos ressoar em todos os lugares o anúncio do Reino presente entre nós. R.
– Que pela vivência do Batismo, testemunhemos com obras e palavras que tu és verdadeiramente o Salvador do mundo. R.
– Pai-Nosso.
6. ORAÇÃO DA 4ª SEMANA BRASILEIRA DE CATEQUESE
Senhor Jesus, nosso Salvador e amigo.
Tuas palavras soam e ressoam aos ouvidos de muitos discípulos teus.
Muito mais, és tu a Palavra que nos pronuncia o amor de Deus.
A tua voz queremos ouvir, ao teu chamado acolher, ao teu mandato obedecer.
Outrora chamaste os discípulos; hoje chamas a nós.
Outrora ensinaste as multidões; hoje pedes que te apresentemos a quem precisa de ti.
Nas margens do lago tiveste compaixão; hoje pedes que nos compadeçamos.
Desde a montanha enviaste teus discípulos; também hoje queres que façamos discípulos teus.
Senhor, são justamente estes os motivos e os anseios da nossa Semana de Catequese.
Que teu Espírito nos infunda a paz e a força de perceber tua presença.
Que Ele nos conceda a Alegria do Evangelho que queremos acolher, que queremos partilhar, que queremos transmitir.
Vem participar, Senhor, da nossa 4ª Semana Brasileira de Catequese.
Vem nos falar, vem nos inspirar, vem em socorro à nossa fé.
Tudo isso a ti pedimos porque temos um grande sonho:
Que nossa Catequese, e nossos catequistas aproximem de ti todos a quem nos enviaste.
Amém!
(Quem dirige conclui com a oração abaixo e o pedido da bênção de Deus.)
Ó Deus da sabedoria, derrama sobre nós a luz do teu Espírito.
Inspira nossas palavras e conduz nossas ações, para que a tua Palavra nos encontre abertos e disponíveis.
Faça de nós testemunhas fiéis da tua salvação ao mundo!
Nós te pedimos, por Jesus Cristo, teu Filho, e por ele anunciamos a alegria do Evangelho aos que nos confiastes, na unidade do Espírito Santo.
Todos: Amém!
Bênção
Dirigente: Ó Deus da paz, força da vida, nos firme na sua alegria, agora e para sempre. Amém!
[1] Ritual de Iniciação Cristã (RICA), n. 215.
“O amor tem outra estrada...”
“O amor tem outra estrada...”, disse o Papa Francisco
Na Praça de São Pedro, numa manhã cheia de sol.
Fiquei com estas palavras na memória do coração.
Há tantas estradas por onde nos encontramos e nos perdemos.
Tantos destinos rigorosamente traçados,
tantos caminhos desejados a qualquer custo...
Mas o amor tem outra estrada...
Eu Te agradeço esta inquietação que me questiona e me comove.
Ando tantas vezes conformada com a rotina dos dias e das relações.
Quando me desafias à grandeza dos sentimentos,
que não conhecem coisas pequenas, palavras menores.
Ajuda-me a ser capaz de caminhar por esta estrada,
disposta a surpreender-me com o Amor, decidida a optar pelo Amor.
Isabel Figueiredo
In: Linhas Tecidas com Tempo. Prior Velho: Paulinas, 2018, pág. 124
Material: recortar corações em papel colorido (ou mesmo em branco)
(No centro do local do encontro/reunião colocar pano colorido, a Bíblia em destaque, flores)
Acolhida: Unção com óleo perfumado
Refrão meditativo: Louvarei a Deus, seu nome bendirei! Louvarei a Deus, Ele é minha Salvação!
Proclamação da Palavra: Lc 7,36-50
O perdão nos recria. O perdão é amor que vai além da justiça e pode ser compreendido e posto em prática somente se contem AMOR. Jesus olha para a mulher com olhar de misericórdia e a salva. O que prevalece no mundo é o olhar vingativo, retaliação sem remorso... ”Só Deus é capaz de AMAR a quem não é digno de ser amado”.
Partilha...
Preces:
A história do mal em nossa vida foi um não à vinda de Cristo; é necessário, então, ver Cristo no centro da história humana, chamando a todos à salvação, à vida nova. Na certeza do perdão que vem de Deus e nos reconcilia vamos colocar o coração do nosso passado nas mãos Dele.
(cada um escreve em silêncio “no coração” o que viveu de desamor, mentira, manipulação, egoísmos... e deposita ao lado da Palavra.)
Canto: (a escolha)
Pai Nosso
Abraço da paz
Equipe do site
A sutileza de Deus
O Deus que mora em mim sobrevive de sutilezas.
Ele costuma chegar depois que a solidão armou sua tenda.
O peito arde quando Ele adentra a morada mais íntima.
O meu Deus não é afeito a gritaria.
Ele age no silêncio, na brisa suave.
A vida pede sensibilidade para recolher com Ele.
Ah, o meu Deus gosta menos do espalhafatoso e mais da quietude.
O caminho mais seguro para achegar-se a Ele é o da espera.
Esperar é próprio das almas afetuosas e confiantes.
(Quero ser assim!).
Por incrível que pareça, o meu Deus não é milagreiro.
Também não me dá tudo o que quero. (Ainda bem!).
Embora não sem dor, eu o agradeço por isso.
Algumas vezes, Ele sussurra ao meu ouvido:
"Filho, o maior milagre eu já te dei: a vida e a liberdade".
Ele me desperta a fazer minhas escolhas...E seguir!
Fecho os olhos e, finalmente, compreendo que
O meu Deus não sabe fazer outra coisa
Senão esperar-me e amar-me. Sutilmente.
E ama-me, mesmo que eu não o busque.
Francisco Galvão
In: Blogue Minuto de Resiliência
Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra “amor” (C.Lispector)
Refrão: Deus é amor! Arrisquemos viver por amor! Deus é amor! Ele afasta o medo.
1. Um poema: Ruína (Manoel de Barros)
Um monge descabelado me disse no caminho: “Eu queria construir uma ruína. Embora eu saiba que ruína é uma desconstrução. Minha ideia era de fazer alguma coisa ao jeito de tapera. Alguma coisa que servisse para abrigar o abandono, como as taperas abrigam. Porque o abandono pode não ser apenas um homem debaixo da ponte, mas pode ser também de um gato no beco ou de uma criança presa num cubículo. O abandono pode ser também de uma expressão que tenha entrado para o arcaico ou mesmo de uma palavra. Uma palavra que esteja sem ninguém dentro. (O olho do monge estava perto de ser um canto.) Continuou: digamos que a palavra AMOR. A palavra amor está quase vazia. Não tem gente dentro dela. Queria construir uma ruína para a palavra amor. Talvez ela renascesse das ruínas, como o lírio pode nascer de um monturo”. E o monge se calou descabelado.
2.Aclamação e Proclamação da Palavra: 1 Jo 4,7-12
3. Conversar sobre o poema e o texto bíblico (dois a dois)
- O Deus que vem ao encontro do ser humano é amor sem medida. Deus é amor e essa afirmação já seria capaz de manter a esperança no mundo. A questão não é saber sobre Deus, mas experimentar Deus. Hoje o ser humano esvaziou a palavra amor...
.. (3 ou 4 duplas partilham o que refletiram)
4. Rezemos juntos:
Pai querido, às vezes nos perdemos, nos esquecemos de Teu amor.
Usamos palavras vazias pra falar de Ti;
Falamos como Doutores a Teu respeito e nem sabemos decifrar nosso próprio coração...
Perdoa nosso palavreado vazio de intimidade, nossas certezas a Teu respeito, nossa
autossuficiência...
Ajuda-nos a experimentar, em nossa própria vida, Tua graça redentora, Teu amor insondável e a falar de Ti, como quem murmura de saudade...
Abençoa nossos trabalhos, nossa caminhada, nossa vida...
Faze-nos homens e mulheres do Espírito, pessoas que cultivam a profundidade de todas as coisas e vivem em permanente referência a Ti, Mistério Infinito...
Amém!
(Lucimara Trevizan)
Equipe do site
1. Acolhida e abraço da paz.
2. Refrão meditativo: Indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça, Deus nos conduz!
3. Colocar-se na presença de Deus: do Deus que nos desnuda e descalça para deixar transparecer o que na realidade move a nossa vida.
4. Proclamação da Palavra: Is. 43,1-5
Em silêncio perguntar-se: Deixo Deus ser Deus e absoluto de amor para mim? Sinto que sou profundamente amado por Deus? Sinto que estou facilitando para que se realize em mim o SONHO de Deus? Como catequista qual uso faço das minhas qualidades e dons?
Partilha (dois a dois)
5. Rezemos para que esse curso faça o melhor de nós vir à tona e nos ajude a perceber o essencial na missão como catequistas:
Todos: “Mostra-me, Senhor, minha verdade!”
- Senhor Deus, ajuda-nos a VER Tua presença em todas as coisas e seu amor em nossa vida.
- Senhor Deus de Amor, acompanha cada um de nós nesses dias de formação e que no final possamos reconhecer que foi Tu quem nos chamou para redescobrir e realizar teu sonho.
(preces espontâneas)
Pai Nosso...
6. Canto Final: Me chamaste para caminhar na vida contigo, Decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás
Me puseste um brasa no peito e uma flecha na alma, É difícil agora viver sem lembrar-me de ti.
Te amarei senhor, te amarei senhor / Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti (bis)
Instituto Regional de Pastoral Catequética -IRPAC
1. Acolhida e Abraço da paz!
2. Experiência: andar dois a dois, um de olhos fechados, sendo conduzido pelo outro.
3. Proclamação da Palavra – Mc 8,22-26
Jesus estende a sua mão e o leva para fora da cidade... Nós só saímos da “aldeia” porque Ele tem a sua mão agarrada à nossa. A transformação só acontece quando aceitamos a deslocação do nosso ponto de vista habitual para um lugar novo, que é uma relação, uma companhia...
Não se pode querer ver a cada passo, o fundamental é a confiança. Aceitar a vida com tudo o que ela tem, na confiança de que Ele pode transformar-nos...
Partilha...
4. Rezemos:
Faz-nos trilhar, Senhor, a estrada da confiança. Dá-nos um coração capaz de amar serenamente aquilo que somos ou que não somos. Ensina-nos a devolver a todos os teus filhos e a todas as criaturas a extraordinária Bondade com que nos amas. Ensina-nos que é possível olhar a noite não para dizer que pesa em todo lugar o escuro, mas que a qualquer momento uma Luz se levantará.
Dá-nos ousadia de criar e recriar continuamente, mesmo partindo daquilo que não é ideal, nem perfeito. E quando nos sentirmos mais frágeis ou sobrecarregados recebamos, com igual confiança, a nossa vida como Dom e cada dia como um dia Teu.
(in: Livro “Um Deus que dança” do Pe. José Tolentino Mendonça)
1. Acolhida e Abraço da paz!
2. Refrão: Como são belos os pés do mensageiro que anuncia a paz...
3. Proclamação da Palavra – Rom 10,14-17
A fé vem pela escuta. A escuta desperta a consciência, uma atenção ao instante, uma capacidade de inscrever-se no aqui e no agora. A importância dos que anunciam...
4. Um poema: O Fermento de Deus
Os que se afadigam com duros fardos,
Os que esgotaram entre canseiras sua porção:
Como ramo que reverdece terão ainda vigor.
Os de ânimo abatido levantarão o olhar;
Uma estrela guiará nossos passos dispersos:
Não mais seremos expostos à solidão.
Ao que chora será dito: <<alegra-te!>>
Ao da margem alguém gritará:
<<junta-te ao júbilo da dança!>>
Os que lamentam tesouros gastos
Reaprenderão a esperar pelo orvalho.
E em qualquer canto da terra,
Quem reparte a vida e a beleza
Será chamado o fermento de Deus.
(Pe. José Tolentino Mendonça)
5. Partilha...
6. Rezemos juntos:
Ajuda-me, Senhor, a receber cada dia como um dom. Ajuda-me a reconhecer que nada me falta, que Tu me dotaste de tudo aquilo que é necessário para fazer da vida uma coisa feliz e com sentido.
Mesmo que me falte o universo inteiro, nada verdadeiramente me falta.
Mesmo que eu espere muito do amanhã, devo saber que tenho tudo hoje.
Ajuda-me a despoluir o olhar agravado por juízos, consumos, ressentimentos.
Que eu saiba acolher a vida como a oportunidade que ela é. Amém!
(Pe. José Tolentino Mendonça)
7. Refrão: E pelo mundo eu vou...
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