A dor que atraímos transforma-se em alegria.
Vem, tristeza, aos nossos braços!
Somos nós o elixir dos sofrimentos.
O bicho-da-seda come as folhas e faz seu casulo.
Não possuímos a folhagem desta terra;
Somos nós o casulo do amor.
Apenas somos, quando em nada nos tornamos.
É quando perdemos nossas pernas
Que nos tornamos corredores.
Calo minha boca.
Direi o resto do poema
De boca fechada.
Rûmî
místico e poeta