Resumo:
Catharina (Paola Oliveira) foi enviada à cidade grande para estudar, quando era criança. Hoje, aos 18 anos, retornou à sua cidade natal e passou a lecionar em uma escola primária. O único problema é que sua chegada começa logo a provocar certos rebuliços na cidade porque seu comportamento totalmente diferente do tradicional, pessoal e profissionalmente falando, começa a incomodar as pessoas.
A cidade também recebe o padre Beto (Joaquim Lopes), discípulo de Monsenhor Félix (Chico Anysio), que também retorna e acaba sendo procurado pela tradicionais professoras que querem derrubar a querida professorinha que conquistou o coração de sua turma com seus métodos não convencionais de ensino. Sem contar que ela desperta atração nos homens da cidade, como Mário (Max Fercondini) Carlito (Cadu Fávero) e Pedro Poeta (Rodrigo Pandolfo). Pressionada, Catharina encontra-se dividida entre a paixão pelo ensino e as exigências tradicionais da escola.
Para refletir com o grupo de catequistas:
Um filme leve e bonito que desafia a repensar a maneira de educar. Cate educa para a alegria e felicidade de descobrir o mundo, de conhecer a história, de viver a vida. Possui uma maneira especial de cativar, encantar, despertar o gosto pelas coisas, pelo saber.
Cate ama cada aluno com especial atenção e cuidado. É correspondida por todos os alunos que a adoram e isso causa um ciúmes enorme na escola e enfurece as professoras tradicionais.
Fiquei pensando que essa é a tarefa do professor que passa a ser um "imortal" no coração dos seus alunos. Tarefa igualmente fascinante é a do catequista que com criatividade e alegria consegue fazer aquilo que Jesus ensinou: anunciar a alegria. Pois, a mensagem de Jesus é de vida Plena, de salvação, uma alegria sem fim.
A catequese deveria ser o lugar da alegria, da descoberta, da paixão pela vida, porque ao anunciar Jesus Cristo e sua mensagem, assim deveríamos ser e sentir. Vejo que muitos catequistas "ensinam a doutrina" e esquecem de contagiar os catequizandos pela fascinante pessoa que é Jesus Cristo.
No filme o Monsenhor é também uma figura especial, basta ouvir o discurso do prefeito quando ele morre. Alguém com coração aberto, capaz de acolher e compreender a todos.
Um filme para nos ajudar a repensar a maneira de educar a fé!
Lucimara Trevizan
Equipe do Catequese Hoje