O Concílio Vaticano II foi fortemente animado pelo desejo de levar os cristãos a compreender a grandeza da fé e a beleza do encontro com Cristo. Por esse motivo, era necessário, antes de mais nada, promover renovações tanto no Processo Catequético, quanto na Liturgia. Assim, os padres conciliares elegeram como ponto central a formação “litúrgica e catequética” dos fiéis, propiciando o crescimento no conhecimento do grande dom que Deus nos concedeu: A Eucaristia.
Toda a Igreja voltada para a vivência do Processo de Inspiração Catecumenal tenha o olhar para a Iniciação à Vida Cristã com as lentes da unidade e fraternidade. Não é somente pensar nossa relação e interação entre igrejas e comunidades eclesiais, mas também em olhar para nossa experiência de Deus, vivida e partilhada na comunidade de fé, vivenciando a excelência do mistério Pascal e renovando sempre sua própria conversão, deixando-se conduzir pelos apelos do Espírito Santo. O Mistério de Cristo no qual somos iniciados é um Mistério de unidade.
O Itinerário da Iniciação à vida Cristã Nos conduz para a vivência do Mistério da vida do Cristo. É constituído de várias etapas, que nos conduzem aos “tempos” de informação e amadurecimento da fé. Além desse tempo, há “etapas” ou “passos”, pelos quais os catecúmenos (os não batizados) necessitam caminhar. É como atravessar uma porta ou subir um degrau. Assim diz o RICA: Ritual de Iniciação Cristã dos adultos.
A Iniciação à vida cristã também é oferecida aos catequizandos, aqueles que já foram batizados e necessitam receber os demais sacramentos da Crisma e Eucaristia. Também aos que já receberam os sacramentos, mas necessitam de um aprofundamento da fé, ou seja, amadurecer na fé.
(Nos próximos artigos vamos ver os tempos e etapas do catecumenato)
Neusa Silveira de Souza
Comissão bíblico-catequética do Regional Leste 2