Minha Felicidade

Roberta Campos

"Quero ver o sol nascer de novo aqui / Pra despertar todo aquilo que senti

Guardei por nós nesse lugar / Você é um pedaço em mim

Eu quero viver em teus braços pra sempre / Pra sempre

 

Lembra aquele tempo amor / Onde a gente se encontrou

Foi ali que começou minha felicidade / Lembra aquele beijo amor

Quando a gente se encontrou / Foi assim que começou minha felicidade 

 

Quero ver o sol nascer de novo aqui / Pra despertar todo aquilo que senti

Guardei por nós nesse lugar / Você é um pedaço em mim

Eu quero viver em teus braços pra sempre / Pra sempre

 

Lembra aquele tempo amor / Onde a gente se encontrou

Foi ali que começou minha felicidade / Lembra aquele beijo amor

Quando a gente se encontrou / Foi assim que começou minha felicidade

 

Eu, você, o sol, o mar / E mais de mil paisagens pra testemunhar

Que eu seguiria muito bem a vida inteira / Sem me preocupar com a felicidade

Toda paisagem fica cinza sem você / Qualquer declaração de amor tão sem porque

Hoje é por isso que agradeço ao céu / Estar com você, estar com você

Hoje é por isso que agradeço ao céu / A felicidade

 

Lembra aquele tempo amor / Onde a gente se encontrou

Foi ali que começou minha felicidade / Lembra aquele beijo amor

Quando a gente se encontrou / Foi assim que começou minha felicidade."

 

Há um momento em que os olhares se cruzam e passam a habitar um no outro. Momentos em que os nossos sentidos despertam e uma música toca em nosso interior. Novas cores, aromas e sabores inundam o ser e plenificam a inteireza de cada um. A felicidade faz morada...  

O amor nasce dos pequenos gestos, das pequenas trocas, das miudezas, de toda delicadeza e gentileza imperceptível a outros olhares. Quando chega o amor tudo ganha significado... O perfume da memória, do corpo a história, registro do tempo, de vidas partilhadas!

  

"O amor, quando se revela,

Não se sabe revelar.

Sabe bem olhar p'ra ela,

Mas não lhe sabe falar.

 

Quem quer dizer o que sente

Não sabe o que há de dizer.

Fala: parece que mente...

Cala: parece esquecer...

 

Ah, mas se ela adivinhasse,

Se pudesse ouvir o olhar,

E se um olhar lhe bastasse

P'ra saber que a estão a amar!

 

Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente!

 

Mas se isto puder contar-lhe

O que não lhe ouso contar,

Já não terei que falar-lhe

Porque lhe estou a falar..."

Fernando Pessoa

 

Obs: esta música pode ser utilizada em encontros catequéticos com adolescentes, jovens e adultos em temos ligados a afetividade, sexualidade, sobre o amor, sobre a vocação de amar, o desafio de educar para o amor.

 

Marcelle Durães

Equipe do Catequese Hoje