ESCRITORES DA LIBERDADE

Diretor: Richard LaGravenese

Nacionalidade: EUA/ Alemanha

Ano: 2007 

Bom filme para ser refletido no Grupo de Catequistas. A sugestão é que depois de assistir o filme o grupo faça uma reflexão, ligando as intuições do filme para a educação em geral, com a catequese. Algumas sugestões para reflexão: 

1 – O desafio concentra-se em torno do filme “Escritores da Liberdade”... Estamos convencidos de que as lições de vida retratadas neste envolvente filme podem fazer grande diferença na formação dos catequistas. Afinal aprender a ser livre é uma tarefa diária de todos nós.

2 – O roteiro foi baseado no best-seller “O diário dos Escritores da Liberdade”. Um livro original porque foi escrito por estudantes adolescentes que encontraram na sala de aula um espaço rico de construção da identidade e um incentivo à conquista da liberdade e ao exercício da cidadania. Narrado pelos próprios adolescentes, esse livro explicita o difícil cotidiano vivido por eles na cidade de Los Angeles. O livro foi lançado nos EUA em 1999. 

3 – O filme retrata a trajetória da inexperiente professora Erin Gruwell, vivida pela atriz Hillary Swank, e a rotulada turma de adolescentes da sala 203. Ela, uma advogada que, para estranheza do marido e do pai, no ano de 1992 encontrou na complexa realidade da sala de aula o grande desafio de sua vida: ensinar a viver. Em que sentido a escola, o dia a dia da sala de aula, pode fazer diferença na vida de adolescentes cuja realidade parece condená-los a um fim trágico?

4 – Para Erin Gruwell significava assumir o esforço hercúleo de ensinar-lhes a pensar criticamente a realidade na qual estavam inseridos e que, sem se darem conta, eles próprios ajudavam a reproduzir ou criar no dia a dia da sala de aula. Ensina-lhes que eles não eram simplesmente vítimas reativas do seu meio social, mas também sujeitos responsáveis por suas escolhas, por seus atos e pela transformação daquela situação. Ensina-lhes, portanto, como qualquer pessoa de bem, a assumir o desafio de aprender a conviver exercendo a cidadania. Era urgente começar a sentir, refletir e reconhecer a própria dignidade. Além disso, era preciso cultivar uma atitude de bem querer, de respeito, promoção e defesa da dignidade de cada pessoa. 

5 – Todavia como ensinar a adolescentes que não consideram a escola ou a sala de aula como espaço legítimo e fundamental para aprender a viver? Como ensinar a viver quando a própria estrutura da escola, inclusive muitos professores, não mais acredita em sua razão de ser e em seu potencial transformador? Erin Gruwell não desistiu diante das dificuldades, vale a pena conferir.

Para nós catequistas: como fazer um processo catequético que de fato respeite a realidade dos catequizandos e os ensine a viver? A mensagem cristã que comunicamos na catequese está trazendo um novo significado para a vida? 

O filme também pode ser usado na catequese com adolescentes, jovens e adultos.                                                                                                                                                           

Edward Neves  M. B. Guimarães

Comissão Regional para Animação Bíblico-Catequética do Leste 2