Uma história:                                                       

Vida em grupo pede altruísmo

                        (Álvaro Conegundes)

 

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupo; assim se agasalhavam e protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam mais calor. E, por isso, tornaram a se afastar uns dos outros.

Voltaram a morrer congelados. E precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da face da terra, ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Com a sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar – já que o mais importante era o calor do outro.

E terminaram sobrevivendo.

 

Leitura - Mt 16,24-26

 

“Se alguém deseja ser um dos meus seguidores deve abandonar o senso de sua própria importância; deve tomar a sua cruz e vir comigo. Quem se preocupa com sua própria segurança está perdido; mas aquele que toma o risco de se perder, por minha causa, haverá de encontrar a vida verdadeira. Que vantagem existe em ganhar o mundo inteiro, ao custo da própria vida? Não existe coisa alguma que se possa oferecer para comprá-la de volta”.

 

Momento para partilha 

 

Rezemos juntos:

 

Senhor,

Outro dia, fiz uma colcha de retalhos.

Ao pegar cada pedaço, recordava-me de pessoas, acontecimentos...

Como se cada um tivesse sua história para contar.

Fui costurar. Cores que à primeira vista não combinavam, padrões e desenhos totalmente diferentes, tudo se juntou. A colcha ficou pronta. E como ficou bonita!

E fico pensando: Tu criaste todos os seres diferentes. Ninguém é igual ao outro. Nada de repetição, de monotonia. E não são diferentes só fisicamente. Todos pensam diferente, sentem diferente, agem diferente. Um completa o outro. Um apóia o outro.

Que maravilha é uma “colcha” de tantos seres diferentes, formando a humanidade.

Por que quero que todos sejam iguais, pensem igual, sintam igual?

Eu sou um pedacinho no grande conjunto. Embelezo sua criação de um determinado modo.

Outros realçam outras cores, outros padrões.

Importante é querer ser “costurado” aos outros retalhos e não ficar isolado.

Todos unidos na procura da união e da fraternidade, cada um do seu modo, formam a grande colcha da unidade na pluriformidade.

Obrigado, Senhor!”

(Inês Broshuis)

 

Equipe do Catequese Hoje

15.07.2012