O uso do recurso do teatro de bonecos, ou fantoches, exerce grande atração sobre um grupo, ilustra fatos e situações e desenvolve valores nos participantes, tais como a liberdade de colocar suas ideias, trabalho em conjunto, vivência em grupo, imaginação criadora, espírito crítico, desenvolvimento da fala, também educa para saber ouvir e valorizar o outro. Esse tipo de teatro varia conforme os recursos e a criatividade do(a) animador(a). Há várias possibilidades.
Fantoches movidos a bastão: são animados com palitos de picolé ou com varas mais longas, para encenações mais altas. Para fazer os bonecos, usam-se bugigangas, como copinhos de iogurte, bolinhas de isopor, vidrinhos, sacos de papel, cabaças, caixinhas, colher de pau, entre outros.
Fantoches com saco de papel: são feitos pintando-se a cara do boneco no saco de papel, deixando-se a parte aberta para formar o pescoço. Enfeita-se, coloca-se a mão fechada dentro do saco, formando o pescoço com o punho do(a) animador(a).
Fantoches de meia – usando a imaginação, criam-se detalhes com corda, barbante, botões, retalhos, papel. Ajustando a meia na mão, coloca-se o polegar na parte inferior e os outros dedos na parte superior.
Bonecos de mão – nossa mão é o próprio boneco: ele é pintado nas costas das mãos.
Bonecos de Luvas – vestir um saquinho em forma da figura desejada no dedo. Ela pode ser de papel, pano ou feltro.
O cenário – deve ser o mais simples possível, pois a plateia deverá estar voltada para os bonecos. Pode-se improvisar lençóis, papelões, tapumes, atrás dos quais se escondem os(as) animadores(as).
A peça – é bom partir de um tema simples e envolver o grupo na criação do texto, partindo da sua realidade. Após a construção da história, o grupo deve discutir a melhor maneira de apresentar, pensando em fazer a peça atraente aos olhos do público (iluminação, ruídos etc...) Criar poucos personagens, diálogos engraçados, frases curtas e provocar a participação do público, com perguntas, palmas, improviso e bom humor.
(continua)
Equipe do Catequese Hoje