Por que o uso de gravuras?
Atualmente, usa-se muito recurso visual para passar com rapidez e eficácia uma mensagem. Basta olhar uma revista, jornal ou “out-door” para constatarmos o efeito, pois somos nós mesmos o alvo a ser atingido. Os entendidos e interessados no assunto afirmam um resultado positivo... Por que, então, não usamos este recurso visual na catequese?
O primeiro passo
O primeiro passo é começar a colecionar gravuras de revistas e jornais velhos. Gravuras de pessoas, animais, paisagens, cenas de pessoas se relacionando, de fatos do cotidiano... enfim, todo tipo de gravura que tenha a ver com o que pretendemos trabalhar com os catequizandos. A boa escolha das gravuras é fundamental.
Preste atenção à “qualidade” das gravuras. Há umas que são muito bonitas e simbólicas. Estas servem muito bem para passar uma mensagem mais interiorizada. Há gravuras de valor artístico que vamos guardar com muito carinho.
Tendo uma coleção de gravuras, na hora que precisar é só escolher.
Existem gravuras que mostram cenas da Bíblia. Compram-se as coleções nas livrarias católicas e parece que o problema está resolvido. Mas nem sempre são as melhores para nossa catequese, porque precisamos fazer a passagem do tempo da Bíblia para o nosso “hoje”. Tirando gravuras de revistas será mais fácil colocar a mensagem no tempo atual.
Confecção de cartazes
Um bom cartaz coloca certas exigências. A gravura usada deve expressar a mensagem. Quando se quer passar uma mensagem sobre o amor fraterno, não se coloque uma gravura de uma bela paisagem. Neste caso, a gravura deve expressar uma atitude de amizade, de ajuda mútua...
O texto deve ser curto e bem legível. Ninguém lê um cartaz cheio de textos e, pior ainda, com letra pequena. Deve constar uma frase só, curta e bem definida.
A combinação de cores também contribui para se ter um cartaz interessante e atraente. Juntando tudo isso, temos um excelente recurso para passar uma mensagem.
Algumas sugestões para uso de gravuras
a) Recorte gravuras sugestivas na forma de pé ou mão. Crie um clima de silêncio (se possível, coloque uma música suave e baixinho). Olhos fechados, só ouvindo, acalmando-se. Enquanto estão assim, coloque uma gravura virada para cima, em frente a cada catequizando. Com voz tranquila, convide-os a abrirem os olhos e a contemplar a gravura. Depois pode haver uma partilha espontânea, uma de cada vez. Se necessário, vá orientando com algumas perguntas.
b) Escolha uma gravura que represente a mensagem central do encontro. Cole-a em um papel mais duro. Recorte-a em peças de quebra-cabeça. Atrás de cada peça coloque um número (de um até o total de peças), uma palavra, ou uma pequena frase referente ao tema. Distribua-as. Oriente os catequizandos para a montagem de maneira que todos vejam e participem, seguindo a ordem numérica. Pronta a composição, reflitam sobre a gravura e a sua ligação com a mensagem central.
c) Deixe que seus catequizandos também levem gravuras. Peça com uns dois encontros de antecedência. Que sejam de acordo com o assunto do encontro, por exemplo: Reino de Deus. Cada um pode levar uma gravura que mostre uma atitude de amor e outra com atitude de desamor.
Espalhe algumas gravuras no chão ou sobre a mesa (viradas para baixo) e convide os catequizandos, um de cada vez, a pegar uma gravura, observá-la e dizer se está de acordo com os valores do Reino de Deus, ou não. Por quê?
Pode-se também ir colando em uma folha com o título “Reino de Deus”, dividida por um traço. De um lado, valores, e do outro, contra-valores.
Os catequizandos, com a orientação do catequista, ao montar o cartaz revelam como entenderam o conteúdo do encontro, além de fazerem novas descobertas.
Estas são apenas algumas sugestões. Solte sua imaginação e descubra inúmeras maneiras criativas de tornar os seus encontros cada vez mais ricos. Não tenha medo, use o bom senso e, com certeza, alcançará o objetivo proposto.
Para refletir:
Quais são as suas experiências no uso de gravuras na catequese?
Para rezar:
Procure uma gravura bonita. Reflita sobre a mensagem que ela transmite.
A partir da reflexão, faça orações espontâneas.
Equipe do Catequese Hoje
15.08.2012