O velho e o moço (Los Hermanos)
Deixo tudo assim / Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém / Eu gosto é do gasto.
Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer, que eu preciso sim de todo o cuidado
E se eu fosse o primeiro a voltar/ Pra mudar o que eu fiz,
Quem então agora eu seria?
Ah, tanto faz / Que o que não foi não é
Eu sei que ainda vou voltar... /Mas eu, quem será?
Deixo tudo assim, / Não me acanho em ver vaidade em mim
Eu digo o que condiz. /Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo / E eles têm razão / Quando vêm dizer
Que eu não sei medir / Nem tempo e nem medo
E se eu for / O primeiro a prever
E poder desistir / Do que for dar errado?
Ora, se não sou eu / Quem mais vai decidir
O que é bom pra mim? / Dispenso a previsão!
Ah, se o que eu sou / é também o que eu escolhi ser
Aceito a condição
Vou levando assim / Que o acaso é amigo
Do meu coração / Quando fala comigo, quando eu sei ouvir
Bonita e profunda letra que retrata o convívio de uma pessoa com seu o presente e futuro.
A responsabilidade de ser quem se quer está em nossas mãos.
Fazemos escolhas... “Mas, eu quem será”???
A impetuosidade juvenil, a sabedoria senil...
As experiências da vida vão nos fazendo – ser!
Carla Regina de Miranda
Equipe do Catequese Hoje