Não vou me adaptar
Nando Reis
Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar
Eu não tenho mais a cara que eu tinha
No espelho essa cara não é minha
Mas é que quando eu me toquei, achei tão estranho
A minha barba estava desse tamanho
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar
Me adaptar
Não vou me adaptar
Me adaptar
Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar
Eu não tenho mais a cara que eu tinha
No espelho essa cara não é minha
Mas é que quando eu me toquei, achei tão estranho
A minha barba estava desse tamanho
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar
Me adaptar
Não vou me adaptar
Me adaptar
Essa música fez enorme sucesso com o grupo Titãs. Hoje dela me lembrei ao pensar que "não tenho mais a cara que eu tinha".
Ela fala da impermanência de tudo. Também do "estranhamento" em relação a esse fato: mudamos o tempo todo.
Daí que a originalidade é não se adaptar a nada, não se enquadrar a nada. Ser sempre outro, sendo o mesmo, sendo original.
Ótima para a catequese com adolescentes, jovens e adultos em conteúdos sobre ser pessoa humana, a busca da felicidade e outros.
Lucimara Trevizan
Equipe do site.
19.09.2019