Pai,
rogo-te que me guardes
nesse silêncio
para que eu aprenda dele
a palavra da tua paz,
a palavra da tua misericórdia
e a palavra da tua mansidão
para com o mundo.
E que por mim, talvez,
tua palavra de paz
possa ser ouvida onde,
por muito tempo,
não foi possível
a ninguém ouvi-la.
Thomas Merton
In: Reflexões de um espectador culpado. Petrópolis: Vozes, 1970, p. 206.