Uma estória para refletir:

Um monge estava na cozinha lavando pratos, quando lhe aparece o anjo da morte para levá-lo à eternidade. O monge lhe diz: Agradeço ao Senhor Ter-se lembrado de mim. Mas olha aí a montanha de pratos. Não quero parecer ingrato, mas será que a eternidade não pode esperar um pouquinho até eu acabar o serviço?  O anjo concordou e se foi. Dias mais tarde, estava o monge no jardim, quando veio de novo o mensageiro da eternidade. O monge lhe diz: Dá uma olhada nas ervas daninhas. Se eu me for agora, elas vão ficar aí atrapalhando a plantação. A eternidade não poderia esperar um pouco mais? E outra vez o anjo se foi. Meses mais tarde se preparava para atender um doente com febre alta, lá vem o anjo da eternidade. Dessa vez eles nem se falam, o monge apenas mostra os incontáveis doentes que precisa socorrer. O anjo não discute e vai embora.

Anos mais tarde, envelhecido e doente, o monge se recorda do anjo e pede que o Senhor o envie para buscá-lo. Nem bem terminara a oração, lá estava o anjo. Aliviado, o monge explica: Pensei que tivesses esquecido de mim ou que estivesses zangado porque te fiz esperar. Agora estou pronto e te peço: leva-me contigo para a eternidade. Com ternura o anjo lhe diz: Levar-te para a eternidade? E onde pensas que estavas?  Quando lavavas os pratos, cultivavas o jardim e cuidavas dos doentes, tu já estavas na eternidade e não sabias. Mas agora saberás: neste mundo começa o que será eternamente.

(CRUZ, Therezinha M. Lima da. Este mundo de Deus. Educar para a espiritualidade do cotidiano. São Paulo, Paulus, 1999, p. 36-37)

- O que podemos aprender com essa estória?

- Contemple seu dia-a-dia e tente perceber sinais de plenitude, de eternidade.

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